segunda-feira, 4 de maio de 2009

Comunicação de António Cândido Teixeira ao I Congresso Nacional de Antigos Alunos dos Seminários*

Sou natural da Cidade de Lamego. Tenho 55 anos e fui aluno do Seminário de Nossa Senhora de Lourdes, Seminário Menor da Diocese que se localiza na Vila de Resende. Ai estudei do 1º ao 5º ano, inclusive, entre 1963 e 1968.

Como qualquer criança, naquele tempo, as distracções resumiam-se a pouco mais que o acompanhar a vida familiar, brincando com objectos alguns dos quais feitos ou inventados no momento. Filho de uma Família de parcos recursos económicos, muito cedo fui chamado a tomar parte nas lides de casa. Embora humildes, dava-se muita atenção aos preceitos religiosos e assim muito cedo comecei a visitar a Sé de Lamego, pois morava aí perto e o exemplo do Pároco da altura levou-me um dia a dizer à minha Mãe: « quando for grande quero ser como aquele homem vestido de preto». Teria eu os meus 4/5 anos e esse homem vestido de preto era Monsenhor Aníbal Rebelo Bastos.

Ainda com os 6 anos por fazer, entrei na Escola Primária e dia a dia ganhava alento essa ideia, agora já também apoiada pelo Pároco que entretanto me havia inscrito na catequese.

Acabaram-se os primeiros 4 anos de escolaridade primária e uma decisão a tomar: Seminário ou Liceu?

Para segurança de um futuro próximo, recordo-me perfeitamente que este período de férias foi bastante trabalhoso: exame de admissão ao Liceu, exame de admissão ao Seminário, a Comunhão Solene e o Crisma. Naquela altura estudava-se o catecismo e havia provas de melhor aluno que seria premiado.

Embora não sendo um aluno muito aplicado, foram positivos todos os resultados e por opção escolhi Resende, vou ser seminarista.

Para todos os que como eu, com apenas 9 anos abandonaram a sua casa, os seus entes queridos e ficaram entregues a uma disciplina rígida e a princípios e costumes deveras diferentes, recordam-se, entre muitas outras coisas, das lágrimas que chorávamos à noite no Seminário, debaixo dos cobertores e do pensamento que nos surgia do «isto não é para mim; quero ir-me embora».

Com o apoio de alguns perfeitos e seminaristas que já tinham passado pelo mesmo e com visitas frequentes de familiares ao Seminário, esta crise passou e uma voz falou mais alto…

É verdade e todos nós sabemos que nem todos os que um dia passamos por um Seminário o referenciamos como marco nas nossas vidas. Estou ciente que serão poucos os que não se sentirão sensibilizados e de certo modo marcados por essa passagem, pois todos gostarão de recordar e se possível, reviver este ou aquele momento, esta ou aquela pessoa que como perfeito o influenciou ou recorda mais em pormenor.

Foram cinco anos consecutivos, com altos e baixos, como em tudo, mas todos eles bem marcantes, inesquecíveis e importantes na minha formação.

Recordo com gratidão tudo o que aprendi e como o aprendi. Nessa altura tudo era feito dentro do Seminário e só no período de ferias saíamos para o exterior. A educação e as instruções recebidas estavam em conformidade com a época que se vivia, estávamos em 1963. Vivíamos uma época de serias restrições e até de pressões. Hoje recordando este ou aquele pormenor, não posso e não devo acusar o Seminário disto ou daquilo.

Hoje seriam impensáveis e impossíveis aplicar esses mesmos métodos, essas mesmas condições, pois não faltariam oposições, criticas, etc, mas… desculpai, hoje com tantas manifestações , não fariam falta às vezes métodos semelhantes?

As aulas eram tidas dentro do Seminário. Saíamos ao exterior muito raras vezes, por isso eram muito escassos os contactos com as pessoas e digamos com o mundo exterior; praticamente apenas nas férias. Mas adaptados a toda essa disciplina, nunca nos deixamos esmorecer; pelo contrário deixamos que esse modus vivendus se transformasse numa formação humana com responsabilidade, num modo muito sério de encarar a vida e os seus problemas, sabendo desde muito jovens, cada um por si próprio enfrentar as dificuldades possíveis e saber algo que hoje muito se descura que é o saber ser homem e depois saber ser cristão.

Não é possível ser-se cristão se não se souber ser Homem.

Em toda aquela formação e ao contrário de tantos outros que, envergonhados, parecem esconder o seu passado, encontro o reconhecimento e o quanto me serviu para o presente.

Caros amigos, penso que por vezes, devamos fazer um exame sobre: o passado - que conhecemos; o presente - que vivemos e o futuro que desconhecemos.

Do passado, triste ou alegre, saudoso ou saudável, devem ser sempre tiradas ilações: dar-lhe continuidade ou tentar alterá-lo positivamente. Não nos devemos deixar ultrapassar e quebrar por um passado que gostaríamos ter sido melhor, mas sim aproveitar o pouco de bom se foi o caso e sobre esse pouco começar a construir um novo rumo, uma nova vida. Assim penso dever ser a tomada de posição de todos os que olhando para trás não encontram grandes motivos de recordação.

Fui convidado na primeira pessoa a testemunhar o meu passado no Seminário Menor e o que todo ele influenciou a minha vida.

É indiscutível que a lembrança da minha formação, as primeiras aventuras onde quer que tenham sido e como, as pessoas que se encaixaram e fizeram parte desses momentos, ficaram retidas e jamais esquecidas.

Não é correcto e penso que começa a ser ultrapassado aquele pensamento transmitido por um jovem de 6/7 anos que numa campanha de Promoção Vocacional actualmente em acção pelo Seminário de Resende no Arciprestado de Cinfães perguntou a um dos elementos da Equipa de Formação: « mas ó Senhor Padre, no Seminário só se reza? E aos Sábados e Domingos também? »…. Este é um pensamento já não actual e que nos compete, essencialmente, a nós eliminá-lo totalmente.

Todo o processo de disciplina, as teorias, os métodos, mudaram…. Mas de uma coisa podemos estar cientes: o fim, embora alterados os meios, continua o mesmo: formar homens, formar cristãos e se possível formar Sacerdotes. Esta é a escala que ainda hoje eu concebo e penso que preocupa todas as equipas de formação sejam quais forem e onde os Seminários. Só na total assimilação das duas primeiras, ser homem e ser cristão, se poderá partir para a resposta ao chamamento sacerdotal.

O mundo precisa de testemunhos livres e de orientadores assumidos. Uma das mensagens que eu gostaria de deixar: acompanhai todos os que um dia sintam o chamamento para o Sacerdócio. Que as famílias no seu agregado entusiasmem esses jovens a responder ao chamamento. Quando um dia esse chamamento se esvanecer, deve restar a gratidão para quem os acompanhou e lhes deu a formação humana e cristã, pois que fora do sacerdócio, propriamente dito, também podemos e devemos continuar a servir a Deus e ao próximo: aproveitando essa experiência e formação, saberemos dar e demonstrar quão grandes são os caminhos que nos levam ao Pai.

Nunca nos devemos deixar envolver pela tristeza do não termos conseguido o patamar do sacerdócio, porque Deus sabe o que quer de cada um de nós e onde deva ser a nossa actuação, a nossa missão de acção, o nosso sacerdócio.

Assim meus caros Amigos penso se passou na minha vida.

Nunca e em lugar algum neguei o meu passado.

O ter sido Seminarista e o sempre ter tentado dar continuidade a uma educação de princípios e respeito pelo próximo e por tal a Deus, continua a orientar-me ao longo deste meio século de vida.

Partilho convosco uma primeira experiência ultrapassada com dificuldade e em que os princípios recebidos e assimilados no Seminário falaram bem alto..

Havia feito 18 anos e como tal, o serviço militar esperava-me. Através de um familiar, fui convidado a uma entrevista numa das mais prestigiadas empresas têxteis da altura.

Totalmente inexperiente na vida profissional, este seria o meu primeiro emprego, a minha total mudança de vida. Indubitavelmente para enfrentar esta nova fase, valeu-me a educação recebida, os conhecimentos adquiridos nos tempos do Seminário. Estávamos em 1973. Era necessário acautelar um futuro que seria de imediato preenchido com o serviço militar.

Do resultado da entrevista, foi-me oferecido um lugar de apoio e colaboração na Direcção de uma das unidades fabris.

Recordo que em 1974, o 25 de Abril havia sucedido e embora ainda inexperiente profissionalmente, chefiava um departamento do Serviço de Pessoal onde na altura estavam agregados cerca de 300 trabalhadores. Quem não se recorda de todas as vicissitudes, exigências, alterações forçadas ou não, exigências nascidas de um momento para o outro?.

Não tenho quaisquer duvidas que foi o bom relacionamento e a boa educação, a bandeira ou o estandarte que me levaram a resolver tantas mas tantas exigências, discussões, contendas, etc. etc. Havia-se passado do nada para um quase tudo e poucas seriam as pessoas preparadas para uma completa e total alteração de valores humanos. A juntar a tudo isto, a minha idade de jovem acabado de sair do meio académico e sem experiência e possivelmente um alvo fácil de ultrapassar e até abater….. Foi este o meu primeiro teste, bem difícil e exigente e onde a fonte da solução tinha apenas e, sem dúvida alguma, sido o Seminário Menor de Resende.

A vida em comunidade era-me praticamente desconhecida porque a experiência era apenas académica. O ainda ser solteiro, obrigava-me ao viver só; tratar de mim mesmo; viver numa pensão - sem conhecer ninguém…. tudo de um momento para o outro se havia alterado e se tornara de difícil hábito. Confesso que recordei por vezes aqueles primeiros dias vividos no Seminário de Resende em que a vontade era dizer não e regressar a casa….

Não foram anos fáceis, mas foram ultrapassados.

Paralelamente a todas estas alterações , a continuidade da prática religiosa essa também tornara-se também difícil, pois em locais completamente desconhecidos, apenas se resumia à assistência da Eucaristia Dominical.

Num vai e vem de viagens entre o local de trabalho, nas redondezas de Guimarães, visita à família ora no Porto ora em Lamego, os anos corriam e, por ironia do destino, numa viagem de comboio de regresso da Régua para o Porto, apercebi-me da presença de uma cara de certo modo conhecida que viajava na mesma carruagem. Numa simples troca de olhares, cumprimentamo-nos e certificamo-nos que havíamos sido colegas e de imediato recuamos no tempo e em conjunto recordamos os cerca de 5 anos vividos em conjunto, no Seminário de Resende. Quase chegados ao destino, no cumprimento de despedida, questionou-me: não queres jantar no dia X com mais alguns que também estiveram no Seminário? Logicamente que a minha resposta foi de imediato positiva. E logo combinámos os dois tentar saber e contactar outros possíveis ex-seminaristas e convidá-los a estarem também presentes nesse jantar. Recordo-me que nos juntamos 18 à volta da mesa de jantar. Recomeçara aqui aquela etapa que havia sido interrompida pelas voltas que a vida dá.

A este encontro outros vieram a suceder e a Associação dos Antigos Alunos dos Seminários de Lamego que havia sido criado há dois/três anos atrás e da qual eu nunca tinha ouvido falar, ganhara novo animo, novos rumos, nova actividade e novas adesões.

Na altura já casado, foram muitos os encontros em casa de A ou de B, em simples restaurantes ou mesmo neste ou naquele local. Numa procura organizada e profunda, começou a ter corpo uma vasta lista de contactos telefónicos. O passo seguinte surgiu: propor, cumprindo os estatutos, à Direcção da Associação a criação do Núcleo do Porto, local onde habitavam muitos dos antigos alunos.

Como é agradável recordar esses momentos em que nossos filhos, ainda pequenos se entretinham a brincar e hoje estão aí, adultos, alguns casados e com filhos!!!

Era já impossível parar esse entusiasmo e a grande vontade de união, de confraternização e fraternidade: unia-nos o Seminário. Sempre em ligação com a Direcção Nacional criamos o Núcleo do Porto e iniciamos uma forte campanha nacional de associados. Passaram-se os anos. Legalizamos a Associação. A Associação dos Antigos Alunos abrangia e movimentava o Continente Nacional. Criámos o nosso lema : RECORDAR É VIVER.

Éramos já uma grande família. Visitamos os nossos seminários, onde a maioria nunca mais regressara.

As actividades desta nossa Associação nunca mais pararam.

De hoje a oito dias, teremos o nosso Encontro Nacional 2009 no Seminário de Lamego pois, sendo ano de eleições que se realizam de 3 em três anos, terá de ser realizado num dos nossos seminários.

Passamos já por diversos locais. E, como não poderia deixar de acontecer, um dos que nos tocou profundamente, foi realizado neste local , neste Santuário de Fátima que nos recebeu há 4 anos atrás. Seria totalmente impossível destacarmos este ou aquele pormenor dessa nossa estadia. Todos os que cá estivemos jamais esqueceremos os momentos e foram muitos em que nos envolvemos. Ao partimos fizemo-lo com saudade e com a certeza de um dia cá voltarmos. Assim esperamos.

O ano passado, o Seminário Menor, denominado como Seminário de Nossa Senhora de Lourdes, a todos nos recebeu, comemorando os 150 anos das Aparições de Lourdes e os 80 anos de existência do próprio Seminário. Com a presença de um convidado especial, Monsenhor Luciano Guerra, festejamos os 25 anos da nossa Associação – as nossas Bodas de Prata. Foi mais, entre outros, um dos grandes momentos desta associação que jamais sairá da memória de quem nele participou. Foram 3 dias de Amizade sincera, pura fraternidade e convívio espiritual e uma viagem a um passado já distante, mas tão perto e presente ainda. Entre alguns dos pontos altos destas comemorações, destaco o lançamento do livro; Antologia - ESTRELA POLAR onde na primeira pessoa encontramos a história dos nossos seminários, narrada pelos seus próprios alunos, hoje sacerdotes ou não. A Associação assumiu toda a responsabilidade do lançamento. Embora á venda em diversos locais; aquando do seu lançamento, enviamos, graciosamente, a todas as bibliotecas dos nossos Seminários Diocesanos e Paços Episcopais e a várias bibliotecas publicas e privadas. Nesse mesmo Encontro, oferecemos à Diocese, colocando nessa que foi a nossa primeira casa vocacional, um monumento alusivo aos 25 anos da Associação que a todos recordará a grande importância e amizade que une ao espírito de um dia termos sido SEMINARISTAS.

Por razões diversas e compreensíveis, são os antigos alunos leigos que movimentam esta associação. E deste modo, penso que cada um com a sua colaboração e disponibilidade damos continuidade ao chamamento do sacerdócio, mas de um outro lado da vida, como leigos. Assim constatamos que o sacerdócio não é apenas tarefa dos sacerdotes, mas sim de todos os que acreditam que Deus existe e que a Sua Mensagem deve ser constantemente assumida e levada aos menos crentes e muito essencialmente aos que n’ Ele ainda não encontraram o caminho da paz e da felicidade.

Seremos milhões os que nos apelidamos de cristãos, mas quantos seremos os que interpretamos esta Missão de a todos levar a Boa Nova, a Verdade da Mensagem? Por essas searas fora levaremos nós a semente que cresça e frutifique e traga novos trabalhadores para a grande messe do Salvador? A seara continua a ser grande, mas os trabalhadores ainda serão muito poucos.

Quando tivemos conhecimento da iniciativa deste Congresso através de Monsenhor Luciano Guerra, foi grande e imediata a nossa adesão e disponibilidade. Manifestei-o pessoalmente, não só como Presidente da Associação, como e essencialmente como ex-seminarista.

Penso que tal como eu, muitos foram os que deram um sim de acordo a toda esta iniciativa. A comprová-lo, a presença de toda esta assembleia e muitos outros ausentes no momento ou que virão mais tarde…..

Hoje reparto a minha vida como director técnico de uma empresa de trabalho temporário onde me prezo por um bom relacionamento entre os que comigo colaboram e todos os que, de todas as camadas sócio/profissionais me solicitam um ganha pão a exercer no estrangeiro e, com muito gosto e honra mantenho-me ligado ao passado fazendo demasiadas vezes visitas aos nossos Seminários, mais ao Menor onde me prendem laços de grande amizade e disponibilizo-me sempre que necessário, como Presidente da Associação e como Amigo para poder colaborar em algumas das suas necessidades e manter laços com aqueles jovens que, em resposta, nos oferecem sempre simpatia e uma alegria de poderem connosco conviver.

Continuo a pensar que deve sentir-se prestigiado e honrado todo aquele que um dia foi seminarista; não o deve acompanhar a tristeza de não ter chegado ao altar do sacerdócio, porque o campo, a seara tem lugar para todos nas mais diversas funções.

Assim tento fazer no meu quotidiano; assim espero poder continuar a faze-lo.

Penso que este Congresso poderia e deveria ser mais um marco nas nossas vidas: não continuemos a participar só e apenas quando são os outros a ter iniciativas; espalhemos as sementes, sejamos semeadores da Mensagem recebida. Levemos o nosso testemunho, levemos Deus aos que ainda não acreditam que ELE é o centro de toda a humanidade.

Se daqui partirmos e levarmos a mensagem de Deus a outro irmão tresmalhado, amanha seremos o dobro: Deus vai connosco e ilumina o nosso trabalho e com Ele venceremos.

Que o Seminário onde passámos muito ou pouco do nosso passado sirva de apoio e nos remeta ao encontro de tantos que não só não tiveram essa felicidade como também ainda não conseguiram ouvir ou entender quem os interpela e chama.

Vamos tentar levar às mais diversas famílias onde os jovens ainda não descobriram o seu futuro e a realização de um sonho, a ideia do porque não entrar num Seminário?

Só assim Deus nos agradecerá e cada um dará valor total à sua passagem pelo Seminário.

Antes de terminar, gostaria de agradecer em primeiro e mais uma vez a toda a Organização deste Congresso, à presença de todos os que disseram não a tantas outras coisas e aqui estão presentes nestes três dias e um obrigado de reconhecimento ao Pai e a Sua Bendita Mãe pela experiência vivida ao longo destes meus cerca de 22 anos, como elemento de uma Associação de Antigos Alunos. E, um apelo, se na vossa diocese não existe uma Associação de Antigos Alunos, porque esperam? Mãos à obra…. Se já existe, revitalizem-na se necessário e partilhem com muitos outros um passado, longínquo ou não, mas que traz saudades e vida espiritual diferentes.

Que em cada encontro de confraternização de antigos alunos, todos saíamos diferentes e repletos de satisfação pelos momentos passados em comunhão de ideias, recordações e memórias. Saibamos todos dar um pouco de nós e construir aquele grupo ou associação que recordará um passado e testemunhará a tantos outros que vivem à nossa volta o quanto é bom responder e um dia ter sido seminarista.

Obrigado a todos e que o Espírito Santo ilumine todas as equipas de formação dos nossos Seminários de modo a que transformem os nossos jovens em grandes obreiros da mensagem do BOM SEMEADOR.

Um bom dia para todos debaixo do manto Santo da Virgem, Nossa Senhora de Fátima.

Bem digamos ao Senhor.

*Apresentada em Fátima, em 25-04-2009, em representação e como experiência dos antigos alunos dos seminários menores.

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